Greve
Petrobras anuncia redução nos combustíveis e caminhoneiros decidem fazer carreata em Pelotas
A categoria pretende pretende chamar a a tenção da comunidade, para o real motivo da mobilização: o alto preço dos combustíveis
Paulo Rossi -
Atualizada às 11h01min para acréscimo de informações
O terceiro dia de paralisação dos caminhoneiros, a categoria em Pelotas decidiu fazer uma carreata pela cidade para mostrar a população os motivos da greve iniciada na segunda-feira (21). A saída está marcada para as 14h. do quilômetro 66 da BR-392 (um dos pontos de mobilização), seguindo pela avenida Duque de Caxias, depois seguem pela rua General Osório, retornando pela avenida Fernando Osório.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que seguem os mesmo seis pontos de mobilização: Pelotas: Km 66 da BR-392; Jaguarão: Km 654 da BR-116; Turuçu: Km 482 da BR-116; Canguçu: km 113 da BR-392; Rio Grande: Km 9 da BR-392 e em Santa Vitória do Palmar, cidade em que os taxistasa também pararam nesta quarta feira (23) e estão estacionados no quilômetro 672 da BR-471;
Nesta quarta-feira (23), a Petrobras anunciou uma nova redução no preço do diesel (R$ 0,01), e da gasolina (R$ 0,03) nas refinarias. O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, confirmou o acordo feito entre governo e Congresso Nacional para redução do preço do diesel. Em declaração feita na noite de terça, no Palácio do Planalto, Guardia disse que o governo eliminará a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel e, em contrapartida, os parlamentares devem aprovar o projeto de reoneração da folha de pagamento.
Carta na mão
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos suspendeu temporariamente as postagens das encomendas com dia e hora marcados. Em comunicado, os Correios informaram que a paralisação também tem gerado "forte impacto" e atrasos nas operações da empresa em todo o país. "Tendo em vista comprometer a distribuição, também haverá o acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC [entrega não expressa], bem como das correspondências enquanto perdurarem os efeitos desta greve", diz o texto. No mesmo documento, os Correios informam que “toda a logística brasileira” sofre prejuízos em decorrência da paralisação dos caminhoneiros, iniciada segunda-feira (21).
A operação dos Correios envolve mais de 25 mil veículos, 1.500 linhas terrestres e 11 linhas aéreas de norte a sul do país. A empresa entrega mensalmente cerca de meio bilhão de objetos postais, entre eles 25 milhões de encomendas.
"Os Correios estão acompanhando os índices operacionais de qualidade de toda essa cadeia logística e, tão logo a situação do tráfego nas rodovias retorne à normalidade, a empresa reforçará os processos operacionais para minimizar os impactos à população", acrescenta a nota.
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